segunda-feira, 29 de setembro de 2014

ANTOFAGASTA - O LITORAL DO DESERTO

Depois da nossa breve aventura com a Bela (e pixada!!! :/) Mão do Deserto, retornamos rumo ao nosso destino final, Antofagasta!
chegar lá foi interessante! Andamos cerca de 400km cercados de areia e montanhas... Nos perguntavamos, em meio aquele cenario todo, aonde poderia estar o mar! O clima, sempre muito seco, apimentava ainda mais essa nossa curiosidade e o Pacifico nunca dava as caras!
Após descermos uma serra de cerca de 20km, surge detrás das montanhas de areia ele! O mar! Banhado pelos dourados filetes do Sol se pondo e quebrando com força nas pedras da costa.
Nossos olhos encantados com a paisagem e nossos narizes aliviados de estarem respirando um arzinho umido e sentindo o familiar cheiro da maresia.
Tivemos q desvendar um lugar para comer, pois estava praticamente tudo fechado por conta do niver do Chile... Demos sorte de achar um pub que tinha acabado de abrir e para nossa alegria, servia almoço!
Passamos um dia e meio em Antofagasta, nos recuperando do stress da queima da bobina e sem conseguir resolver muitas coisas, porque praticamente tudo ficou fechado na quinta, sexta e sabado, por conta do niver do Chile! Foi bom para relaxarmos, comermos bem e namorarmos a beira do pacifico! Saimos do hotel no sabado pela manhã e fomos as ruinas de Huanchaca, as ruinas de uma processadora de prata de 1800. A ideia do passeio é legal, mas só se pode ver as ruinas de longe, entao perde um pouco a graça! Vale pelo museu do deserto, que fica no mesmo complexo das ruinas e tem bastante informaçoes sobre as formaçoes rochosas, salares e lagunas locais!
Nesse dia passamos tambem no Jumbo, um hirmercado chileno que tem muitas coisas legais e um almoço fantástico! Alem de delicioso, muito bem servido!
Hora de voltar a San Pedro do Atacama e ir em busca de mais paisagens maravilhosas do deserto!



sábado, 27 de setembro de 2014

CHI-CHI-LE-LE! VIVA CHILE!

Nossa primeira manhã no Chile, em pleno aniversário do país foi Verde e Amarela!
Acordamos cedinho para partir rumo a Antofagasta e a Mao do Deserto quando derrepente ouvimos: "vocês vieram de São Paulo?" (Certamente pela placa da Freebie, que é de SJC) em um português familiar e com sotaque carioca!
Era o inicio de um gostoso café da manhã com uma familia de brasileiros que estavam no mesmo hotel que a gente e são donos de uma oficina 4x4 em Niterói! (Infelizmente perdemos o contato de vocês em um episodio q rolou mais pra frente... Se puderem, nos mandem uma msgzinha!)
Saimos do Cabañas El Toconao rumo a Antofagasta em busca de uma oficina Land Rover que tivesse um scanner só para checarmos se tudo estava realmente OK com a freebie... Logo no inicio do caminho, antes de chegarmos até mesmo a San Pedro, encontramos uma plaquinha que dizia "Laguna de Cejar", nem exitamos em pegar a Estrada de areia batida que nos direcionava para o meio do Deserto e terminava em um complexo de tres lagoas lindissimas!
Caminhamos pela lama em busca da foto perfeita na Laguna de Cejar e molhamos as canelas na Laguna del Sol, uma Laguna com a salinidade altissima, onde não se consegue afundar sem lastro (e é tenso de entrar por causa do frio!)
Partimos rumo a Calama, abastecemos e depois traçamos a rota para a Mão do Deserto! É uma construção é linda, mas infrlizmente depredada pelos turistas com muitas pixações...
Batemos muitas fotos e depois fomos explorar as montanhas alí por trás. Em seguida fomos até Antofagasta e fomos recebidos por um delicioso por do sol no Pacifico e com arzinho umido bem no meio do deserto!
Chegamos no nosso hotel (Ibis) e nos deparamos com uma caminha deliciosa e um chuveiro fantastico! Estavamos precisando de um pouquinho disso pra variar!
Nesse dia (18/09) era aniversario do Chile e do meu filho, Philipe! Muitos motivos para comemorarmos!!! \o/

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

CAMINHO DE NUVENS








Fileiras de nuvens.



As nuvens pareciam se descolar de algum lugar por de tráz das montanhas... E em seguida se agrupavam em filas parelelas. Do lado oposto o sol se punha... Olhando o quadro completo poderia mesmo imaginar que as gotículas de água condensadas marchavam em direção ao astro rei... E com pressa!Ele estava quase todo escondido e o frio ia se impondo, entardecer a dentro, com muito vigor. 


Nas Cordilheiras.
Seguimos por um asfalto bem pavimentado intercalado por trechos de terra que serpenteavam montanha a cima. Vimos a temperatura cair abruptamente... Em uma hora o termometro foi de 25 a 11 graus.

Os raios de sol fizeram um espetáculo de múltiplas cores... Como se o céu fosse um anfiteatro, acompanhamos a mutação dos tons com a sensação de estarmos de verdade em assentos de camarote... 
Foi assim até a noite cair por completo.

Seguir o caminho pro Chile via Cordilheiras foi como seguir por um caminho de nuvens. Nas palavras do Rand "os Andes não pareciam mais tão grandes e nem tão distantes".

Nuvens coloridas.
Pela manhã, antes de deixarmos Cafayate, o Rand havia me dado um potinho de barro que dizia "Rayzitos de sol", uma lembrancinha carinhosa da cidade que conhecemos e adoramos...

Enquanto assistia a beleza das cores que o sol produzia nas nuvens pensei que eram daqueles raios de sol que me lembraria sempre que olhasse para aquele potinho de raios solares.

quarta-feira, 24 de setembro de 2014

ADUANA CHILENA, SOROCHE E A ATERRISAGEM EM SAN PEDRO DO ATACAMA

No meio da madrugada a Diana levantou com dores de cabeça novamente... Logo imaginamos que seria mais um longo dia de enxaqueca!

Apesar do quartinho do YPF ser muito novinho, limpinho e arrumado, nem eu nem ela conseguimos descansar bem.

Levantamos e fomos tomar o desayuno, que estava incluido na diaria (dois pãesinhos e café com leite). Diana, ainda com dores de cabeça, levantou antes da mesa e foi tentar descansar mais. Ela realmente não estava bem... Dores fortissimas na cabeça e um enjoo fenomenal!

Entramos na Aduana e começamos os tramites de saida da Argentina e entrada no Chile. Diferente de todo tratamento que haviamos recebido dos "hermanos" até entao, a senhora da aduana Argentina, depois que  descobriu que eramos brasileiros foi grosseira e seca. Pelo lado chileno fomos muito bem recebidos! Uma senhora da vigilancia santinaria quando finalizava a inspeçao do carro, percebeu o estado da Di e matou a charada... SOROCHE! Ela estava com o mal da altitude! Estavamos a 4200m e tinhamos nos alimentado basicamente de empanadas e coca-cola no dia anterior! Uma combinaçao explosiva de carne e refri com gás para subir! E ainda iriamos a 5200 na travessia dos Andes!

Muito amavel, a senhora nos recomendou descer bem devagar para evitar a piora do estado da Di e que eu ficasse mal também. Entramos na Freebie e partimos pro Chile!

Passados uns 50km a Freelander perdeu muita força e nos obrigou a encostar. Definirivamente estavamos com problemas! Muito, mas MUITO vento, um ar chuvoso e nós Ali, parados no meio dos Andes, onde passa no maximo um carro por hora...

Com a dica do Fraga de quais os cilindros que poderiam apresentar falha de bobina, escolhi um e troquei! Bingo! Freebie de volta a pista! Chegamos a San Pedro do Atacama por volta das 14h. A cidade é simpatica e extremamente alternativa! E ainda nos deparamos com um a enorme festa! Era aniversario do Chile!

Almoçamos, sacamos algum dinheiro e partimos para Toconao, aonde ficava nosso hotel, mas ainda preocupados com a Freebie. Decidimos que no dia seguinte partiriamos para Antofagasta, em busca de uma revenda de peças para comprarmos mais uma bobina e continuar nossa aventura!

sábado, 20 de setembro de 2014

AINDA SOBRE CAFAYATE...

Quebrada das Flechas.
Rand, atravessando o Rio Colorado.
Caimos em Cafayate de “paraquedas” e fomos recebidos de braços abertos... Estávamos dirigindo a dias e foi nesse distrito, com ar de “Pueblo saltenho”, que nos sentimos pela primeira vez, desde que pegamos a estrada, como se estivéssemos “em casa”.  

A cidade é toda construída em estilo colonial e barroco, os artesanatos são voltados aos temas e as simbologias rupestres e a culinária excelente, regada por vinhos e carnes.

Os Valles Calchaquís, de ares secos, são formados por montanhas desérticas e paisagens lunares de argila e minerais andinos, mas apresentam também grandes áreas cobertas por vinhedos e uma vegetação que, em determinados trechos, chega a ser surpreendentemente densa.

Sobre a temperatura... Posso dizer que o sol por lá sempre é veemente, mas (parafraseando um verso de um autor local) “todas as noites o frio volta brando, como uma evocação cotidiana do inverno” .

Pelos Vales Calchaquis
Em Cafayate comemos e dormimos bem, visitamos vinícolas, experimentamos seus vinhos, visitamos povoados afastados, sentamos a mesa com o cacique, escalamos montanhas, caminhamos à beira do Rio Colorado (vindo degelado dos Andes)... Assistimos as Cordilheiras distantes, ornamentando toda a cidade... Estar lá nos causava uma sensação tão gostosa que foi difícil continuarmos a viagem... rs.

Nosso Presente!!
Quando demos adeus a Andrea, dona do Hostel onde nos hospedamos, fiquei com vontade de chorar. O Rand e eu ganhos um lindo vazinho... Espero conseguir passar com ele por todas as fronteiras. O mimoso cactus que a Andrea nos deu vai para o Brasil! E será sempre um lindo “recuerdo” da amizade que fizemos e de tudo o que vivemos por lá... Obrigada pela estadia carinhosa Andrea!

Sobre Cafayate, deixo uma frase que li no museu local: "Flaqueada por sus rios, rodeada por sus vinas... Cafayate sabe lo que es estar cerca del cielo"










sexta-feira, 19 de setembro de 2014

DESPEDIDA DE CAFAYATE E A SUBIDA DOS ANDES

Apesar da energia maravilhosa de Cafayate, tinhamos que seguir viagem! 
Decidimos que iriamos até o Deserto do Atacama, Chile, e então acordamos e começamos a reorganizar a Freebie para a viagem. 
Nos despedimos da Andrea por volta das 11am e passamos no restaurante "el hornito" em busca de algumas empanadas para a viagem, mas eles ainda estavam fechados e só abririam depois de meio dia. Então decidimos passar na "heladeria Miranda", e experimentar os ultimos sabores antes de partir! 

Tomamos sorvetes de flan com doce de Leite, banana com doce de leite, chocolate com nozes e laranja. Tudo num potinho de 1/2 litro de isopor (custa 60 ARS) com duas colherezinhas. Tomamos o sorvete na praça e quando nos demos conta da hora já dava tempo de voltar so "El Hornito" e comprar as empanadinhas... Compramos 24, quantidade suficiente para nos sustentar ao longo do grande trajeto q teriamos pela frente (Jujuy, Purmamarca, Susques, Paso de Jama e finalmente San Pedro do Atacama).

Lemos em um site argentino que a fronteira funcionava até Meia Noite, entao mantivemos o passo firme, pois o tempo estava justo. Logo após passarmos por Jujuy já estavamos nos pés dos Andes. As montanhas são incriveis, a paisagem de tirar o folego e o céu caprichosamente enfeitava ainda mais aquilo tudo! Um pouco antes de Purmamarca tem um posto de gasolina (minusculo e preocupante), que é o ultimo até Susques, há cerca de 130km Andes a cima. Como haviamos abastecido em Salta, estavamos tranquilos e seguimos!

Logo após Purmamarca começa realmente a subida! Curvas estreitas, baixas velocidades, muitas montanhas e a temperatura baixando... No intervalo de menos de uma hora a temperatura havia caido quase 15°C (de 26 para 11°C). 

No meio da subida a Freebie começou a falhar um pouco e perdeu bastante potência, mas continuou lutando bravamente contra os Andes... Falhavam pelo ao menos 2 cilindros e o motor não respondia bem ao pedal. Era uma agonia mecânica brindada por um estonteante por-do-sol! Chegamos ao final da primeira grande subida e já no cair da noite estavamos em uma reta enorme, que cruza o Grand Salar! Paramos para tentar bater algumas fotos, mas já não havia luz suficiente.

Chegamos em Susques após mais uma luta ferrenha contra as falhas de bobina da Freebie e as subidas sinuosas dos Andes, em busca de um posto para reabastecermos, respirarmos e seguir viagem!
Achamos uma parada de caminhoneiros, que era o suficiente para darmos uma "aliviada" e pedirmos informações. Disseram que haviam dois postos, um ali perto e outro 3km a frente.  Como não haviamos avistado o primeiro, resolvemos seguir.

Achamos o posto a frente, porém lá não vende gasolina (NAFTA), somente Diesel, então tivemos que retornar e buscar o posto anterior. Encontramos, mas não tinha nenhum funcionário... Por sorte passava um senhor na hora que teve muito boa vontade e ligou para o rapaz que trabalhava lá e ele apareceu rapidinho. Foi o combustivel mais caro da viagem! Pagamos 16.9 pesos por litro (a media vinha sendo 14.5) e seguimos viagem!

De Susques a Paso de Jama foram 130km de estrada muito bem pavimentada e um trecho praticamente reto. Notava-se que a Freebie não estava 100℅ mas iria chegar lá!
Eram 23h quando chegamos em Paso de Jama. As placas indicavam a cidade, mas só avistavamos um punhado de casas de barro, um YPF e o predio da Aduana Chilena. Fomos direto lá, mas pasmem... Já estava cerrada! Uma funcionaria do Chile nos informou que para cruzar de carro, somente até as 18h e de onibus até as 20h.

Faziam 3°C fora do carro, só tinhamos comido empanadas o dia todo e a cidade não parecia ter muitas opções de hospedaria...Legal! Estavamos com frio, sem uma alimentaçao decente, sem onde dormir, há 130km da cidade mais proxima e com o carro falhando!
A funcionaria Chilena que nos atendeu disse que talvez conseguissemos dormir no YPF. Paramos no Posto, mas decidimos dar uma volta pelo "pueblo" em busca de algumas opções e chegamos ao seguinte status: em Paso de Jama as unicas opções de hospedagem sao, ou os quartos que o posto oferece (6unidades) ou uma casinha de barro que tem "hospedage" escrito na porta. Voltamos ao YPF.

Ultimo perrengue do dia foi passar o cartão para pagar a estadia. Nenhum dos dois cartoes funcionava e praticamente todo nosso dinheiro argentino havia ficado no abastecimento anterior!
Conseguimos, contando moedinhas, chegar nos 350 ARS e pagar nossa quentinha noite de sono. E até que o quarto era bonitinho! SSe não tivessemos conseguido, teriamos que sacar o equipamento de camping e dormiriamos ali mesmo no estacionamento da Aduana!
Fomos deitar exaustos, mas aliviados por termos uma cama quentinha e porque no dia seguinte estariamos no Chile!




quinta-feira, 18 de setembro de 2014

CAFAYATE DAY 03 - QUEBRADA DE LAS FLECHAS

Freebie brincando no deserto!
No terceiro (e ultimo) dia de aventuras em Cafayate, nossa missão era chegar até Angastaco, um pueblo pequenino há 86km de onde estavamos, com a promessa de uma deliciosa comida e belissimas paisagens!
Botamos o pé na estrada por volta das 11 da manhã depois de um desayuno preguiçoso e um gostoso bate-papo com nossa "guia" local, Andrea.
Seguimos pela famosa Ruta 40 que nos primeiros 20km é muito bem asfaltada, porem nos 64 restantes, somente ripio e areia!

Mais uma vez o visual foi o destaque! Me sentia em Tatooine, passando por povoados minusculos com pessoas te observando de dentro das casas de barro praticamente em ruinas... Montanhas, montanhas e mais montanhas... Algumas cavernas curiosas e a esperança de encontrar Jawas e Banthas pelo caminho!

Matambre em Angastaco!
Chegamos em Angastaco quase 3h da tarde. Apesar de muito pequena, era a maior cidade de todo o caminho pelo trecho de Terra. Haviam alguns "piscinões" logo no inicio do "pueblo", algumas construçoes rusticas e realmente uma comida deliciosa!
Almoçamos matambre ( carne da costela do boi) com salada Verde e batatas fritas! Que delicia! Uhmmm...

Na volta, fotos e mais fotos! Descobrimos também uma descida para o rio Cachaquí, que a exemplo de todos is outros, estava praticamente seco, com somente um filetezinho d'agua correndo. Obviamente fomos dar uma bisbilhotada por lá!
Logo na saida da Estrada de ripio havia uma blitz da Gendarmeria Nacional. Obviamente nos pararam! E foi ótimo! Nós estavamos na entrada de uma barragem que a Andrea havia nos recomendado!
Cavernas curiosas na Quebrada das Flechas!
Aproveitamos, fizemos a volta e fomos conhecer! O visual Como se fosse uma grande lagoa contrastava com os seus arredores deserticos. Às margens, muito lixo, castigando bastante a natureza local!

Quando chegamos de Volta a Cafayate, fomos tomar um delicioso sorvetinho na "Heladeria Miranda", compramos varias muambinhas e a noite saimos para jantar, novamente no Terruño que nos pareceu ter as melhores opçoes!
Quando acabamos de o jantar fomos para o quarto organizar tudo para facilitar nossa saida no dia seguinte pela manhã!

Amanha, despedida de Cafayete e os Andes!




quarta-feira, 17 de setembro de 2014

CAFAYATE DAY 02

Indo ao Rio Colorado...

No Segundo dia em Cafayate acordamos mais cedo, animados com as primeiras cachoeiras andinas que veriamos, ainda mais acompanhados de um guia aborigene local! Q massa!!
Já no caminho eu e a Di surtamos batendo fotos e mais fotos das montanhas, parreiras, cactus e de tudo mais que aparecia! Que visual!

Chegando ao local de inicio da trilha para as cachoeiras, fomos recebidos pela Milagro, esposa do Cacique da tribo Cachaquí que habita o local (inclusive montanha acima! Tem Cachaquís a até 4800m! Wow!)

Primeira queda d'água.
A Milagro decidiu ela mesma nos acompanhar no "tour"! Que honra! Fomos brindados por aulas sobre as plantas locais, escaladas emocionantes, visuais estonteantes e o mais legal de tudo, a doce e agradavel companhia dela, que mesmo no dia do seu aniversário, se dispôs a nos mostrar a belissima terra em que ela vive! (Quem ganhou o presente fomos nós!)


Subimos por mais ou menos umas duas horas e meia, atravessando cavernas, paredões estreitos que mal tinhamos aonde segurar, subidas ingremes e descidas sinuosas, sempre so redor do belissimo Rio Colorado, das aguas cristalinas! 

Chegamos até a segunda de quatro quedas d'agua e decidimos voltar, pois já estavamos bem cansados e famvolta  (e a Diana ficou com medo de escalar o paredão que levava a proxima queda... Rs)

Pedacinho da paisagem.
Chegando de volta, mais uma grande surpresa! Fomos convidados pelo Cacique a almoçar com eles e comemorar o aniversario da Milagro! Estava tudo uma delicia!

Apos a nossa cansativa  aventura, voltamos ao hostel e apagamos! Só acordamos lá pelas dez da Noite, saimos ralidinho para comer umas empanadas (especie de pastel de forno, especialidade local) e uma pizza e retornamos para nossa Bela e quentinha cama!

No dia seguinte iriamos a Angastaco e quebrada das flexas! Mais um lugar de paisagens impares!

Curtindo a companhia da Milagro!

CAFAYATE DAY 01

Retomando os posts depois de Cafayate (lê-se cafajate) !
No museu...

Nosso primeiro dia lá  foi no estilinho light... Acordamos tarde, Tomamos café e pegamos altas dicas com a Andrea (dona do hostel Nenny,  o qual nos hospedamos.)
Em Cafayate tem vaaaaaaaarias Bodegas (vinicolas) e os vinhos de lá são famosos na Argentina por serem os mais premiados do Pais.


Fomos primeiro na Bodega Nanny, que é a unica da região ainda 100℅ familiar e certificada por produzir vinhos organicos. O ambiente é muito agradavel, os vinhos deliciosos e por um preço bem razoável (cerca de 5usd por garrafa dos vinhos "comuns" e 8usd pelos vinhos de reserva)
Descobrimos também uma fabrica de queijos de cabra, mas estava fechada!

Com nossos horarios descompassados, perdemos o timing do almoco e todos os restaurantes da cidade fecharam, entao tivemos que fazer o "sacrifico" de comer deliciosos alfajores que compramos em uma Loja de fabrica e depois partimos para a segunda atraçao do dia, o "Museo de la Vid y Vino". Uma incrivel experiencia que contava, desde a historia do nascimento do vinho, passando pelo inicio da produçao na regiao de Salta, processos produtivos, etc... Tudo muito explicadinho e interessante, repleto de poesias sobre a cidade e região.

Um brinde a Cafayate!

Por Volta das 19h, já famintos, fomos em busca do nosso "almojanta". Obviamente estava quase tudo fechado, mas conseguimos encontrar um restaurantezinho gourmet chamado "Terruño", com um garçon simpatico e comunicativo, que servia carnes maravilhosas! Jantamos e fomos para casa descansar, pois o dia seguinte prometia! Iriamos passear pelo Rio Colorado, ver suas "cascadas" e suas "cuevas" indigenas! E o melhor, acompanhados por um guia local, tambem indigena, que nos seria indicado pela esposa do cacique da tribo Cachaqui, ainda residentes e proprietarios das terras locais! Show!



sábado, 13 de setembro de 2014

RUMO A CAFAYETE

Venda de artesanato pelo caminho...
Pé na estrada, ruta 16 e 890km previstos em 12h pelo GPS. Obviamente seria um dia loooooongo!
Nossa maior preocupação obviamente era a Policia, que historicamente achaca os brasileiros por aqui, mas para nossa grata surpresa ontem foi um dia tranquilo nesse sentido. Somente perto de "Monte Quemado" um policial nos abordou com o seguinte papo (no te quiero molestar, pero no tenemos energia eletrica y si te puedes ayudar con alguna plata para gasolina...) Nao deixamos nada e partimos!

Descibrimos que os postos shell e petrobras aceitam cartões e alguns YPF tambem. No debito, peça a opçao "conta coriente" que dá certo! Mas é sempre bom ter $$ porque muitos postos nao aceitam! A gasolina aqui realmente é melhor que a brasileira, a autonomia melhorou bastante e o rendimento tambem. Aqui na Argentina a gasola (nafta) super custa entre 13 e 16 pesos.
Logo depois de Monte Quemado ainda na Ruta 16 tem uns 70km MUITO castigados, completamente esburacados e dificeis de andar! A velocidade caiu de 110km/h para no Maximo 40km/h, retardando um bocado nossa viagem.

Pôr do sol na estrada!
Nosso por-do-sol foi com os andes ao fundo! Fomos seguindo o caminho do GPS que nos levavam até antes da cidade de Salta. Entramos na rota indicada que era mais uma vez por estrada de ripio, só que dessa vez, 206km. Resolvemos não entrar, pois já eram 21h e resolvemos nao arriscar uma estrada erma, desconhecida e de terra, num país estrangeiro.

Seguimos até Salta, e esbarramos com uma belissima procissão da padroeira aqui, muitas pessoas mobilizadas, acompanhamento policial, etc... Segunda, dia 15 é feriado em Salta, em homenagem a Virgem Santissima!

Paramos para abastecer e "ceñar" num posto Shell. O povo daqui é muito simpatico, prestativo e cordial. Depois do jantar descemos rumo a Cafayete, 200km serra acima, curvinhas sinuosas e uma pista muito bem cuidada!
Cem mil km. da Frebie!
Fomos parados pela Policia pela ultima vez por volta de 1am em Guachipas, onde o guarda, muito simpatico, somente nos aviso que a Estrada era perigosa e para tomarmos cuidado com a velocidade. Desejou boa viagem e fomos!

Serra acima, acostamento de terra, curvas bem fechadinhas, vacas dormindo na Beira da estrada, muitos peregrinos cruzando de bike e uma paisagem linda escondida pelo breu da noite.
No meio da serra a Freebie completou seus 100mil km devidamente registrados!
Chegamos aqui no hostel da Nena por volta das 2:40 da manhã e fomos muitissimo bem recebidos pela Andrea. O lugar aqui é muito agradavel! A Diana ficou apaixonada pela cidade e aqui pelo hostel!

Tiramos o fim de semana off aqui e descobrimos que tem muita coisa pra ser feita por aqui! Cachoeiras, cavernas indigenas, viniculas e museus!
Depois de 17h de Estrada, um pouquinho de descanso e diversão!


Ruta 68 a noite.

CRUZANDO A FRONTEIRA DO PARAGUAY X ARGENTINA (VIA FORMOSA)

Pondo as coisas em dia:

Freebie passando no scanner argentino.
Dia 11, quinta, era finalmente o dia de entrar na Argentina! Acordamos cedo, "desayunamos" e fomos ao banco cambiar um pouco mais de Guaranys para o finalzinho da nossa estada paraguaia. Compramos uma garrafa de Terere bem Bonita, comemos uma Chipa e voltamos ao Hostel La Nomada para comer nossa ultima porção se sorrentinos, arrumar as coisas e partir!

Saimos do La Nomada rumo a fronteira, que é bem pertinho de Asunción, coisa de 40 minutos.

Na cara do pedagio, havia um posto da Policia Caminera que nos fez parar porque estavamos com as luzes desligadas. Aqui no Paraguay (assim como na Argentina, Chile, Uruguay e inclusive no Brasil!!!, é lei que ao se trafegar por rodovias federais as luzes devem estar acesas.) Obviamente a intençao dele nao era nos multar e queria dinheiro... Nao tinhamos quase Nada... Deixamos 100 mil Guaranis e partimos, aborrecidos por nao termos saido ilesos de propina... Mas OK! Já haviamos sido avisados das luzes e demos mole mesmo...

Discarga divertida do hostel.
Chegamos a fronteira, que é bem feiosa do lado Paraguayo e bem organizada do lado argentino. Para saida do PY os tramites sao feitos do lado argentino e vice-versa. Fizemos todo o tramite meu e da Di ( dois carimbos do lado paraguayo e dois do lado argentino e depois levamos a freebie para passar pelo scanner! (Bem legal esse processo, mas demorou um monte, porque passaram um bus antes da gente que levantou suspeitas... Haviam Varios compartimentos escondidos no motor) saimos do scanner e a policia ainda estava investigando o bus!

Argentina a dentro, é latente a diferença economica entre aqui e o Paraguay!

No caminho até  Corrientes foram seis paradas policiais, uma extorsão (r$50,00) e um saco bem cheio da Policia Camiñera.

Café da manhã das "golondrinas".
Chegamos ao hostel (Bien Venidas Golondrinas) por volta das 21:40 horario local. O quarto era enorme, a decoração e as pessoas bastante "alternativas" e simpaticas, o banheiro divertido e chuveiro excelente!

Dormimos maravilhosamente bem, tomamos o desayuno do hostel (seis torradas, cafe com leite ou mate e yogurte com corn flakes) e deixamos Corrientes por volta das 9am em busca de Cafayete, distrito de Salta! o/


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

PARAGUAY - DAY 01

Artesanato local.
Tiramos um dia "off" no Paraguay para descançar da longa viagem noturna e de toda correria estressante que haviamos passado antes de sair do Brasil.
Dormimos até tarde e eu acordei com dor de cabeça... 

Tomamos o gostosinho (porem fraco em opções) café da manhã do hostel e voltei a dormir. A Diana ficou dando um jeito nas nossas coisas enquanto eu estava apagado e depois que eu acordei, fomos dar uma volta pela cidade para trocar dinheiro e comprar as "tapas" para os farois de milha da Freebie (li em muitos lugares que, na Argentina, só se pode rodar com eles descobertos se forem amarelos, apesar de nada estar escrito na legislaçao). Achamos umas da Hella, que obviamente não caberiam perfeitamente, mas com algumas adaptaçoes, funcionaram!

Vendedoras de Chipas.
Trocamos alguns Guaranis e almoçamos em uma cafeteria muito simpatica no centro de Asunción.
O povo paraguayo é impressionantemente simpatico e solicito! Os donos do Hostel, Guilherme e Patricia, nos receberam muito bem e nos deram valiosas dicas para resolvermos nossas pendengas.
Lemos no "O guia do viajante" que uma das comidas tipicas do PY são as Chipas (uma especie de pão de queijo paraguayo) e ao andar pelo centro percebemos varias pessoas vendendo elas em camelozinhos nas calçadas. Descobrimos também uma feirinha de artesanato em uma pracinha no meio do centro da cidade e obviamente não resistimos e compramos um copinho bonitinho de recuerdo.

Deliciosos Sorrentinos.
Voltamos ao hostel e decidimos jantar por lá mesmo. O pessoal de lá vende umas massinhas artesanais bem convidativas (raviolis, nhoques, capelletis e os diferentes e deliciosos sorrentinos)
Comemos eu, uma porção de sorrentinos ao pollo turbinada por um potinho de lulas em conserva e a Di uma porção de nhoques ao sugo.

Barriga quentinha, bateu o soninho e cama! O dia seguinte era de atravessar para a Argentina...



quarta-feira, 10 de setembro de 2014

AI AI AI, PARAGUAY!

Alguns dos setores que nos enlouqueceram...
Ontem parece que as coisas começaram a clarear... De manhã tomamos o café da manha no Hotel Emmanuel (o melhor da viagem até agora) e conseguimos contato com uma corretora local (Alecrim Seguros), ainda em busca da famigerada Carta Verde.

Enviamos os documentos e fomos para o Shopping China passar o tempo. MEU DEUS! que lugar é aquele? Tem absolutamente tudo! Perfumes, computadores, roupas de todas as marcas, eletronicos, equipamento de camping, acessorios de carro, moto, Fotografia, etc... Etc... Etc... 

Obviamente eu surtei na parte automotiva e a Di na de fotografia! Realmente foi custoso não comprar tudo! Rsrs
Pegamos alguns poucos itens que julgamos mais baratos e interessantes, que não encontramos no BR ou encontramos por preços muito maiores! Dois vinhozinhos, um autofalante de "minion" alguns enlatados e deu... Almoçamos em um restaurante de batatas recheadas e partimos para finalizar a questão do seguro.

A Rose, corretora do Butão, havia conseguido, mas com todo tramite de assinaturas, etc, só nos liberaria o documento no dia seguinte. A Temax, minha corretora atual, não conseguiu sair do 0x0, mas para nossa alegria (e liberdade) o pessoal da Alecrim conseguiu para o mesmo dia. Era muito importante conseguirmos sair do Brasil logo... Tanto para o nosso psicologico quanto para nosso bolso! Se ficassemos mais uma Noite no BR nos custaria mais uma diaria em Ponta Porã e a multa do cancelamento da diaria de Asuncion.

Prova do crime! rs
Pegamos o seguro e fomos direto à Receita Federal declarar a saida dos nossos bens pessoais (cameras, notebooks, celulares, etc) e nos foi informado que sendo de uso pessoal, não há necessidade de declarar. Fomos até o setor de "migraciones" e foi a unica vez até agora que um paraguayo não foi muito simpatico conosco. Pegamos nossos "permisos" e pé na estrada!

As 18:30 entramos no PY. Foram 6:40h e 648km de direção noturna nas excelentes estradas paraguaias! Fomos parados duas vezes pela Policia Caminera, onde foram sempre muito cordiais e em momento algum tentaram nos extorquir. Pediam os documentos e perguntavam com ar de curiosidade o que carregavamos na parte de tras. Resposta padrão: "mi casa!". Verificavam, riam e nos liberavam.

Chegamos em Asunción por volta de 1am, nosso hostel é hem agradavel, o quarto limpissimo e bem decorado e a cama bem gostosa!
Dormimos e decidimos passar mais um dia por aqui, para organizar a Vida e cruzar a fronteira com a Argentina tranquilamente amanhã!
Segue o jogo!



POST ESPECIAL DE AGRADECIMENTO AOS AMIGOS

Pessoal, primeiro gostariamos de agradecer a todos que vem nos acompanhando, rindo e se divertindo com as nossas aventuras! Já passamos de mil e cem acessos e ficamos felizes quando vemos que o volume diario vem crescendo! Muito Obrigado mesmo a todos vocês!
Não podemos deixar de mencionar em especial algumas pessoas, que direta ou indiretamente vem participando da nossa viagem, mesmo que de longe! Rodrigo Botteon (butão) e Juliana Oliveira (buteia) que nos deram um baita apoio com a Carta Verde e todo o tramite das confusoes do meu seguro, Marcus Santos, Rafael Marques e Murilo Silva, meus amigos de infancia que nos proporcionaram quase meia hora de choro de riso com a belissima "Arte" sobre as mudanças de rumo da nossa Trip, a Galera do Clube da Lama, Amigos Land Rover, Niteroi 4x4 e Jeep Club Maricá, que diariamente nos acompanham e estao sempre dando dicas, mesmo que de longe!
Special thanks também às nossas queridas e gatissimas mamães, que mesmo há milhares de km de distancia continuam nos "mamaezando" sempre!
Mais tarde, post sobre a viagem noturna nas estradas paraguaias!

As "artes" dos nossos amiguinhos:


"DESPEDIDA DE MS"

Cachoeira do Sol.
Estivemos viajando por dias beirando os limites de nosso país. Planejamento... Agora temos quase nenhum. Viemos cancelando nossas reservas e mudando nosso destino sem parar. Foi cansativo sim, mas também foi estimulante. Exploramos grande parte das terras sul matogrossenses e passamos muito calor por lá. Tinha muito pernilongo, um deles deixou uma marca vermelha e inchada que deformou levemente o formato de um dos meus olhos.

Mas meu coração foi tomado por aqueles planaltos verdejantes... De tardes longas em redes de fio de couro, sentindo cheiro de comida de fazenda, assistindo araras e tucanos alçarem seus vôos... Passamos por trechos de terra muito vermelha e a poeira típica daquelas estradas de chão batido  entravam de forma profunda em todos os nossos poros. 

Arara.
O clima era bastante seco, mas nos refrescávamos em águas cristalinas... Em alguns lugares que visitamos as águas das cachoeiras e rios eram de um azul tão intenso que faziam eu lembrar dos meus desenhos de criança... 

O Rand e eu não nos cansávamos de experimentar sorvetes de araticum, jaracatiá, bocaiuva, umbú e tantos outros e nos divertíamos, vezes por outras, quando tocava nas rádios locais um estilo sertanejo quase repentista e muito bem humorado. Mato Grosso do Sul é feito de natureza extravagante, seja no cerrado, no pantanal ou na região dos pampas... Só nos restou mesmo a sensação de estarmos maravilhados. 

Nosso último destino em MS foi Ponta Porã. Lá conseguimos finalmente o seguro carta verde. Enquanto aguardávamos a seguradora local emitir o documento fomos ao Shopping China, uma área de livre comércio localizado rente aos limites do Paraguai. Foi uma diversão e foi uma tortura!  Fiquei enlouquecida com os materiais fotográficos e o Rand quis trazer diversos equipamentos para o Freebie... Praticamos um pouco de desapego forçado e continuamos nosso dia...

Resolvemos ainda alguns detalhes para a saída do Brasil, passamos na imigração já no fim da tarde e finalmente ultrapassamos a fronteira para retomar nosso caminho. Dirigimos por horas, atravessamos o Paraguai e quando chegamos em Asunción já era madrugada de um novo dia... Ainda não vimos quase nada desse país, enquanto passávamos ele já estava adormecido...

Aquidauana...

terça-feira, 9 de setembro de 2014

A FRONTEIRA COM O PARAGUAY

Ontem nos arrumamos para sair bem cedinho de Bonito. Tomamos café, arrumamos o carro e falamos com o pessoal da "The Specialist" novamente para tirar algumas duvidas sobre o ocorrido de ontem com o fluido de arrefrcimento. Como sempre eles foram muito prestativos e gentis, deram as dicas q precisavamos e saimos mais uma vez da Pousada Mota, pé na Estrada!
Ligamos para a Corretora de Seguros Miura, indicada pelos nossos amigos do www.zanzando.com em busca da danada Carta Verde.

A internet do meu celular, em Edge, nao enviava o e-mail com a imagem do CRLV para a corretora de jeito nenhum, entao retornamos a Bonito em busca de uma Lan House. Começava aí a corrida pelo WiFi! Demoramos quase 1h para conseguir encontrar um lugar, mas achamos! Segundo round, corrida ao papel verde! Esse foi mais facil... Na segunda papelaria, duas quadras pra baixo do cyber, lá estavam elas, folhinhas verdinhas em A4, avulsas e baratinhas! BINGO!

Já quase na hora de almoço e nós ainda em Bonito (como é dificil sair dessa cidade!), resolvemos tomar um açaí para aliviar um pouco dos 37°C locais e economizar um pouco nos carissimos restaurantes bonitenses. Açaí gostoso, um pouco diferente (bem geladinho, como um sorvete mesmo, e umas bananas em rodela por cima), mas a suspresa mesmo veio na conta... 28 reais por 2 potes de 400ml! :o
Na beirinha da fronteira...
Passado o choque, caimos na estrada novamente, rumo a Bela Vista, onde almoçamos, acessamos a internet de outro Cyber, reabastecemos e pegamos as ultimas infos do nosso proximo destino, Ponta Porã! Há essa altura já tinhamos o feedback da corretora de que não conseguiriamos a Carta Verde para o mesmo dia.

Tudo acabou em pizza!
A estrada tem trechos bem castigados e um fluxo grande de caminhões, pruncipalmente entre Antonio João (Terra de Herois) e Ponta Porã. Chegando aqui, descobrimos um transito louco, demoramos um pouco pra chegar na Aduana paraguaia, e não faziamos ideia de quando estavamos no Brasil ou no Paraguay! Aqui não há fronteira! De um lado da rua, BR, do outro PY!


Conseguimos algumas poucas informações dos gentis funcionarios da Aduana e fomos em busca de hotel, para que pudessemos hoje tentar finalizar a tal "tarjeta vierde" e seguir viagem. Paramos no hotel Emmanuel, limpo, com estacionamento fechado e um funcionario simpatico. Pedimos uma pizza bem gostosinha no Mania de Pizza, jantamos e dormimos assistindo "Super Maquina"! Show!
Hoje o dia recomeça em busca do danado seguro internacional!

Agradecimento especial a todos vocês que estão nos acompanhando! Hoje chegamos aos 1000 acessos! Valeu!!!

domingo, 7 de setembro de 2014

BONITO II - O RETORNO (Dia de ação de graças)

Impressionante como chegar em Bonito é gostoso! Acho que estamos ficando mal acostumados...
Hoje foi dia de mais passeiozinhos e logo de manhã cedo fomos para a Gruta do Lago Azul!
Chegando lá, começou a chover bastante, mas felizmente não comprometeu o passeio. Durante o tour ajudamos uma familia de alemães (Karl, Claudia e Isabel) traduzindo as historinhas que a guia contava ao longo do percurso, que no final ficaram muito agradecidos.
Primeira boa ação do dia!

Freebie "esquentadinho".
Saindo de lá paramos para tirar algumas fotos e quando estavamos para ir embora percebi que saia fumaça branca do vindo da altura do reservatorio de expansão... Abrimos o capô e constatamos o que eu já desconfiava: Durante a checagem matinal eu esqueci de colocar a Tampa do reservatorio e obviamente a água foi evaporando por ali...
O maior susto foi que pensei que haviamos perdido a tampinha pelo caminho, mas por MUITA sorte ela estava dentro do cofre, lá no fundo,  esperando pelo resgate! (Ainda bem q a Di viu! Ufa! Se perdessemos essa tampa estariamos em Big Trouble)

Paramos de capô aberto para esperar o carro esfriar e completar o fluido do sistema antes de partir para o nosso proximo passeio, o Parque das Cachoeiras (com direito a almoço!) A unica coisa q achei negative nessa experiencia é que absolutamente NINGUÉM parou para ao menos perguntar se havia algum problema ou se precisavamos de ajuda. Enfim... Batemos fotos, conversamos e brincamos pra fazer o tempo passar...

Ajudando na estrada.

Carro frio, reservatorio completo e de volta a estrada, avistamos  toyota Bandeirante que havia passado por nós (falhando cilindros e aparentemente com alguns problemas tambem) parada no canto da rodovia. Como todo jipeiro e landeiro, paramos para ver se precisavam de ajuda e descobrimos que eram dois biologos a serviço da prefeitura de Bodoquena (Alex e Isabela). Rebocamos eles até a cidade (cerca de 20km) e fomos correndo (e famintos) para o nosso segundo passeio. Segunda boa ação do dia!

"Churrasco fugindo".
O almoço estava maravilhoso e o passeio foi incrivel! Foram seis cachoeiras de aguas verdinhas e temperatura agradavel, com um guia muito gente boa chamado Marcelo e direito até a tirolesa!
Voltamos já com o anoitecer cruzando pelas estradas de Terra, cheias de vaquinhas pelo caminho e muita poeira e fomos direto para uma das sorveterias locais, em busca da minha mais nova obsessao! O sorvete de Jequitiá!

Amanhã, rota nova! ;)

CONTRAVENTO

Na Estrada Parque do Pantanal.
Com todos os reveses até aqui, finalmente decidimos realmente não cruzar a Bolivia...  eu, a Diana e o
Freebie por varios momentos mostramos sinais de que a Bolivia não era pra ser dessa vez!

Resolvemos arribar novamente para Bonito, dessa vez com uma passada pela Estrada Parque (12km
dela) onde vimos jacarés, cruzamos dois alagadinhos, varias pontes e muitas aves. Chegar de novo em Bonito renovou nossos animos. Dormimos bem cedinho e a Diana acordou renovada, após um sábado inteiro de enxaqueca e mal estar!

Hoje faremos dois passeios que tinham ficado pra trás e amanhã partiremos em busca da nossa  nova rota!

Voltando pra Bonito.